sexta-feira, 30 de maio de 2008

Invisível


Invisível, é assim que já começo a me sentir em Luanda. Isto tem um fator positivo, eu acredito que esteja integrando a paisagem da cidade, me sinto e sou tratada como tal.

Vou a praia sozinha, ando pela cidade, pego os “taxis” da cidade (no Brasil, entenda-se lotação em carros comuns). Estou começando a assumir, novamente, a minha personalidade, minha liberdade.

Como é bom, andar livremente, curtir uma praia tranquilamente e começar a formar um rol de amizades de praia, de conhecidos dos conhecidos, de hotel, trabalho etc etc etc.

Ao mesmo tempo, existe um sentimento cada vez maior de solidão, pois sinto que dependo só de mim; aqui, a evidência de que não há nada nem ninguém para me apoiar, que eu dependo e vivo a partir dos reflexos dos meus atos.

Cada ato passa a ser grandioso, pois comportamentos são avaliados e vistos, riscos, adrenalina e tesão, tesão de viver e lutar.

3 comentários:

Patty Diphusa disse...

Ana, quanta riqueza de emoções, novidades, conhecimentos. Parabéns, seu blog está uma delícia. E de vez em quando ainda acompanho pelo nosso amigo Redneck.

Bjs

Ana disse...

Grata Patty
Fico feliz que você esteja gostando das experiências, consequentemente dos textos.
Venha sempre que puder me visitar, será um prazer. Amigos do meu caro Amigo são sempre bem vindos.
Beijos

denisedias disse...

aaanaaaaa...você está bem???????