sábado, 10 de maio de 2008

Experiências


A muito quero escrever, mas o tempo tem sido pouco, muito pouco.

Em 03/05/08 fizemos um passeio longo, mas bonito. Fomos conhecer Barra do Kwanza, ou seja, a Ponte que atravessa o Rio Kwanza, o maior rio exclusivamente angolano que desagua no Oceano Atlântico, bem ao sul de Luanda.

Outra curiosidade, a moeda corrente de Angola é KWANZA, e leva este nome em função do rio.

Digo a todos que queiram conhecer Angola, que esta viagem à Barra do Kwanza é imperdível, pois viajamos horas em meio de savanas africanas, com uma vegetação típica da região. Vejam as fotos, é muito mais lindo ao vivo.

Após ultrapassarmos o rio, fomos conhecer Cabo Ledo, um lugar paradisíaco, pois existem alguns pequenos resorts, bem rústicos, a beira mar.

Lá foi nos servido lagosta grelhada, um manjar dos deuses e garoupa, um peixe que parecia ser saboroso, pois não experimentei.

Peço a vocês que agora usem um pouquinho de suas imaginações e pensem num restaurante rústico, a beira mar, cercado por coqueiros, com uma brisa quente, saboreando uma lagosta deliciosa. Não é paradisíaco?????

Outro ponto interessante desta viagem foi o Miradouro da Lua, pois, ao mesmo tempo que, visualizamos as praias ao sul de Luanda, temos uma imagem formada por falésias íngrimes. M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O.

Ao longo da estrada nos deparamos com uma série de figuras fortes, frondosas e exóticas, o IMBONDEIRO, uma árvore típica da região, cujo fruto é a MUCUÁ, de sabor acre, meio azeda, com muita polpa. Contam que nas regiões mais pobres, este fruto é servido às crianças famintas, pois dissolvido a água ou ao leite forma uma papa (mingau) que serve como alimento básico.

Curiosidade: paramos numa tribo que vendia essa fruta e comecei tirar uma série de fotos, pois quem me conhece sabe que adoro registrar tudo em todos os momentos, e daí tive que respeitar as crenças da região, pois a senhora que estava vendendo a beira da estrada solicitou naquele momento que eu não fizesse isso, pois eu iria levar as almas deles e isso provocava muito medo.

Gente !!!!! Cada vez mais, agradeço a Deus por esta oportunidade, pois esta riqueza de culturas, crenças só nos faz crescer para a vida.

Espero ter passado um pouquinho das experiências vividas.

Curiosidade: Vocês verão abaixo uma foto de um Musseque, explico-lhes o que significa a seguir; a palavra é originária do dialeto kimbundo (um seke), com o seguinte significado: areia vermelha.
O musseque é fechado em si mesmo, com um complexo de ruas pequenas com a largura de um homem, corredores, casas de zinco, madeira, papelão e as de mais posses blocos de concreto.
É o espaço destinado às pessoas marginalizadas, comparável as favelas brasileiras.

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